Wednesday, January 09, 2008

Eu queeero sweeties!!

Eu ri tanto quando vi este vídeo!Lembrei do meu irmão caçula. Toda vez que a minha família ia para o supermercado, o problema era ele. Sempre era um choro estridente, de doer os tímpanos!Se a mãe não levasse Danoninho ele gritava. Virava a cara, ficava emburrado,corria, pacto do silêncio.Fazia a gente passar vergonha na frente de várias pessoas até sermos convecidos a comprar.
Eu lembro dos "Comandos em Ação", era uma guerra. Se fossemos a uma loja em que tivesse o mais novo lançamento daqueles bonecos, ou algum de monstro esquisito de borracha, pode esperar que o maninho arrumava a chantagem emocional sensacionalista de convencer até o mais carrasco!
Eu sempre odiava isso, como ele era o caçula...era só chorar e se rebolar no chão que ele conseguia os brinquedos mais bacanas. E eu sempre tinha que me contentar com o "você já tá bem crescidinha, seu irmão é mais novo". E ainda tem gente que acha que propaganda não influencia em nada na sua vida. Enfim, eu também tive meu tempo de menina choradeira...

Moara Brasil


Vejam:

http://www.youtube.com/watch?v=urN1uo_7Kts&feature=related

Thursday, June 07, 2007

Senhorita Mariana

Eu tenho medo, tenho medo de ser assim...que nem aquelas importantes senhoras que se tornaram grandes escritoras, ou que se transformaram grandes pessoas no ramo do trabalho delas, e que por terem sido reconhecidas pelo seu talento esqueceram do coração, ou qualquer coisa tão humana que sentir a vida.A mulher que acorda ao lado do marido e não o sente, ele é apenas um estranho ao seu lado. A mulher que sente desejos por outros homens, homens que ela desejava ter sempre ao seu lado. E não aquele marido intelectual, de óculos, interessante, mas que só é interessante pelas palavras. Problema... não são apenas as palavras inteligentes que sustentam um casamento. Sexo também. Desejo também. Sexo e desejo tão importantes quanto o leite que se toma todos os dias. Aquela vontade de chegar no quarto e ficar logo peladona pro teu marido. Na verdade, acho que tenho medo do casamento. Essas coisas oficializadas...esses contratos. Contratos me assustam...quando fazemos um contrato com um empregado, as consequências de uma demissão podem ser catástróficas.

Eu tenho medo de ficar que nem aquela mulher, que a 24 anos está ao meu lado. Uma mulher que eu admiro muito...mas é infeliz. Ela tem um homem, um homem que nem ela mesma sabe se ainda quer. Ela diz que não quer, ela não quer mesmo, disso não tenho dúvidas...Porque uma mulher iria querer ainda o primeiro e único marido?Eles são separados, mas ele é pai dos filhos dela. E o pai que vive no teto dela. O que ela quer mesmo é o vizinho, o vizinho bonitão que tem namorada...Ele quer ela também.

São amigos, mas se prendem nos seus desejos carnais por medo de algo.Se vêem todos os dias, mas até os olhares mais íntimos são tímidos. Ela sonha com ele, ela sonha com sexo. Mas ela só sonha, e ele também. A mesma mulher que eu observo tem outros amigos, ela só tem amigos praticamente. Um deles telefona pra ela, dele eu gostava muito, apesar de ser muito malucão...mas ele sabia fanaticamente tudo de Beatles, tudo de Pink, tudo e um pouco mais. Outro homem, amigo dela de tempos, vem visita-la..Eles saem juntos, e ainda não voltaram até a hora em que estou redigindo esse parágrafo. Essa mulher é linda, se eu fosse homem me apaixonaria. Começando pelos cabelos “woodstockianos”.

Eu tenho medo de me tornar essa mulher, muito medo.

Mas também, tenho medo de me tornar uma cega. Ou, melhor dizendo, uma com bons olhos para a visão, mas sem amor por si mesma. Aquela que só fica feliz na presença do outro, e que prefere chorar pelo marido, triste e fudida, ao voltar a ser sozinha como antes. Não sei qual a menos torturante.

Talvez esse medo de ser qualquer uma delas é que me faz mais ter medo de ser eu mesma, uma covarde. Pois o medo é covardia, e ele pode fazer com que eu não viva nada dos meus verdadeiros sentimentos.

Sunday, April 15, 2007

Com direito a um final feliz


Ele apareceu de repente, já fazia um bom tempo que não nos viamos. Entrou pela porta da frente e deu aquele sorriso meio tímido. Contou toda a sua vida, e o que tinha acontecido de novo nesses ultimos tempos. Ele sorria e falava com uma felicidade sem tamanho, mas nunca olhava nos meus olhos. Ofereceu ajuda para os meus planos, e tentou se incluir de qualquer jeito no presente da minha vida.Eu também falei da minha vida, e o que eu estava planejando para ela ultimamente. Ambos queremos a responsabilidade, mesmo sabendo que os dois têm dificuldade em tê-la.

Eu não senti toda aquela aflição e ansiedade que eu sentia quando o via, foi normal e sorri de felicidade por isso. Ligamos para um amigo e saímos todos juntos, fomos ver a banda do Gordo. No bar, conversamos um pouco, e fomos embora. Ele foi pra casa, a minha casa, assim, sem ao menos pedir se podia ficar na madrugada do meu lado...resgatando toda a intimidade de um passado recente. Sentamos no sofá de casa, eu estava com fome e com preguiça de fazer comidinhas. Se fosse a um tempo atrás, com certeza iriamos ao supermercado de madrugada, como era de rotina. Mas o que me esperava era uma geléia de mocotó natural (eca!!). Ele perguntou se eu ia comer aquilo, era a unica coisa que tinha... Mas comi até a metade, e voltei para o sofá ao lado dele. Por um momento pensei que viviamos aquele passado recente, mas de uma maneira diferente.

Estava passando Veludo Azul no SBT, ele como sempre comentou que esses filmes eram muito viajantes para a sua cabeça. "Mas me diz, do que tu gostas?" É, ele não curte muito cinema. E eu me perguntava, o que vi nesse homem?O que ele me atraía?
"Vem cá", ele disse. Eu fui, e o maldito me beijou, isso não era uma rotina no nosso passado recente,acho que nós nos beijávamos muito pouco.Estranho?É. E é estranho dizer isso, eu confesso. Porém,o bonitinho me beijou e foi encaminhando para as preliminares. Não senti muita coisa, apenas um prazer de levantar um tal ego perdido pelo meu armário bagunçado. Mas a namorada dele ligou, e ele no seu hábito de mentir, mentiu sem piedade para a coitada. Eu sorria, quase que gargalhava. "Já tá assim, nessa gritaria?". É, ele realmente estava fudido quando chegasse na sua casa, fudido e infeliz. E eu com toda a minha alegria, abracei-a e fui embora para o meu cantinho com direito a um final mais ou menos feliz.

Thursday, March 01, 2007


Por Carol Barata

São 2:20 hs e a insônia me maaata. Odeio ficar insone. Odeio essa dor de garganta. Odeio fumar estando com dor de garganta. Odeio esse mau humor. Odeio achar que falta algo. Ah, odeioooo. Agora, eu odeio quase tudo.
A programação da tv me incomoda e a da rádio também. Sabe quando o mau humor é tamanho que um livro te incomoda? Ai... ansiedade. Odeiooooo e ponto.
Eu preciso é de mais tempo. Não para frente, mas para trás. Para voltar e consertar algumas coisas que me fariam não ter perdido tanto tempo com atos e pessoas (principalmente) desnecessárias.
Até acredito que “tudo na vida tem seu por que”, mas sabe quando mesmo assim tu paras e pensas “mas por quê?”.
Aí, com esse tempo resgatado, eu teria mais tempo ainda para “gastar” com o que/quem presta.
Porém, não é de tanto errar que me faltará tempo. Tenho um monte ainda para jogar fora da maneira que bem desejar, pois sei fazer boníssimo uso do tempo que ainda me é dado, amém.
No mais, preciso de sonhos... daqueles bem impossíveis, cor-de-rosa, com querubins assexuados, finais felizes, fadas e terra do nunca (onde não se precisa de dinheiro, cartão de crédito e afins). Quero uns sonhos com cavalos brancos e príncipes, amores eternos, pessoas incorruptíveis.
Chega de me sentir irritadamente anestesiada, de ser incansavelmente realista e de esperar que todo mundo interprete o que faço ou falo exatamente como estou transmitindo.
Ah, vou-me embora para Pasárgada...
Tchau.

Monday, February 26, 2007

Dia de pintos.

O Dia do Pinto, ele realmente é uma variável.

*O que é bom é aquela Mercedez.

"Bem, ele é muito gostoso, corpão e tudo sabe...carrão...chegou na hora H, eu nunca imaginaria que isso iria acontecer comigo. Era pequeno demais para o porte físico do rapaz, eu queria rir ao mesmo tempo, mas não deu, tentamos...mas ele broxou"

*Nem sempre um feio intelectual se dá bem...

"Bem...Por que eu não tou mais com ele?É...ai não sei se queria falar amiga...no começo tudo fluiu bem, na conversa, cara interessante, inteligente. Demorou o sexo, mas depois daquela noite eu não quis mais não..égua...eu sei que estava muito bêbada, mas eu não sentia nada...NADA. Foi foda..ou melhor, não foi foda!"

*As aparências enganam parte 1

"Por que eu não quis ir mais adiante com ele? tu viste o tamanho do garoto?Eu olhei, e sai correndo menina..medo!"


*O que importa é o tamanho.

"Eu não gosto de grande, dói...bate no útero, ai sei lá...não rola não...tem que ser médio"

*As aparências enganam Parte 2

"Sabe...eu fico pensando, como a gente transa com tanto menino feio né?Aquele garoto é mais magro que eu se duvidar! Mas o pinto ô meu pai, bem dotado o menino!"

*Coisas indubitáveis:

"Ai, ele é um gato, mas po...dizem que negros tem pintos bem grandes, será que o dele é grande?"

Tuesday, February 20, 2007

Por que tu beijas mulher?


Baseado em fatos surreais:
1.A mulher: A Evolução do ser.:

-Bem, eu nunca comeria uma mulher, mas, eu gosto de pegá-las, de beijá-las!

-Não adianta, eu não curto uma showxota, tenho nojo, mas é tão bom beijar a boca dessas mulheres. É lindo, é mais por gostar de beijar bocas, novas experiências, beijo as lindas e loucas.

2.O 100% de chance de encontrar alguém:

-Eu gosta de "pêca", do macho, do masculino. Grosseria física.Mas uma boca de uma mulher, uma mulher linda, aos meus moldes, sabe...eu também gosto de showxota,gosto de tudo, o que vier é lucro.

3.A mulher segredos -Eu não gosto de beijar mulher, eu gosto de pêca... (humm....) -Eu beijo, só selinhos.

3.1. Ela sabe o que faz.:

-Mulher entende a gente, e ponto final. E tu?

4. O poeta: Porque a mulher é a coisa mais linda que existe, ela é tão delicada, macia, divina, a melhor coisa da natureza...elas são lindas, maravilhosas...

5. O sexualmente resolvido: -Porque eu sou macho porra!

6. Os gays:

-Seu eu fosse hetero, te pegava, ô morena maravilhosa!Eu gosto do teu tipão,e tu és louca mana!

-Ah, não gosto do beijo macio e delicado da mulher, eu quero é coisa forte tá!Mas já beijei!

-A coisa mais dificil é encontrar heteros como você, assim..sem frescura, com toda essa comunicação absurda, que não tá nem ae pra nada!Sem preconceitos, inteligentes, e ainda ouve Vinicius! Ai me beija!

Saturday, February 03, 2007

Numa noite qualquer...

É. Tem vezes que a gente fica uma retardada, sai por aí beijando qualquer boca, e deixando qualquer um passar a mão no nosso corpo. Tem vezes que é só uma vontade de sair por aí, deixando as coisas acontecerem irresponsavelmente.Parece que simplesmente perdemos a esperança de encontrar algo decente, tudo está completamente uma sopa sem sal.Vai pegando tudo que ver pela frente, é um fato.
Meninos viram piada em mesa de bar, em rodas de amigas, o gozo é raro, o orgasmo quase não existe. E assim vai somando, homens tornam-se números. Assim, como uma pesquisa quantitativa, onde só preza a quantidade, a qualidade pegou o primeiro "bonde" e foi embora lá pra casa do caramba.
Às vezes nós mesmas ficamos surpresa com nossas atitudes, parecem inacreditáveis. Nos tornamos outro personagem, sem identidade forte.
Pior que no meio de tantos números, e quando estamos cansadas de acumular nomes, escolhemos um por acaso, só pra noite ficar melhor.
E não sei, acho que dei um tiro quase certeiro. O medo domina um pouco, ele nem mora aqui, tem que ir embora amanhã. Dois corpos numa união perfeita de feromônios e palavras. Dois contraditórios que sem encontraram numa noite qualquer.
Ele me causa arrepios, e medo. Começo a lembrar do passado, que foi recente. E mais uma vez, penso que tudo pode começar de novo.