Saturday, February 03, 2007

Numa noite qualquer...

É. Tem vezes que a gente fica uma retardada, sai por aí beijando qualquer boca, e deixando qualquer um passar a mão no nosso corpo. Tem vezes que é só uma vontade de sair por aí, deixando as coisas acontecerem irresponsavelmente.Parece que simplesmente perdemos a esperança de encontrar algo decente, tudo está completamente uma sopa sem sal.Vai pegando tudo que ver pela frente, é um fato.
Meninos viram piada em mesa de bar, em rodas de amigas, o gozo é raro, o orgasmo quase não existe. E assim vai somando, homens tornam-se números. Assim, como uma pesquisa quantitativa, onde só preza a quantidade, a qualidade pegou o primeiro "bonde" e foi embora lá pra casa do caramba.
Às vezes nós mesmas ficamos surpresa com nossas atitudes, parecem inacreditáveis. Nos tornamos outro personagem, sem identidade forte.
Pior que no meio de tantos números, e quando estamos cansadas de acumular nomes, escolhemos um por acaso, só pra noite ficar melhor.
E não sei, acho que dei um tiro quase certeiro. O medo domina um pouco, ele nem mora aqui, tem que ir embora amanhã. Dois corpos numa união perfeita de feromônios e palavras. Dois contraditórios que sem encontraram numa noite qualquer.
Ele me causa arrepios, e medo. Começo a lembrar do passado, que foi recente. E mais uma vez, penso que tudo pode começar de novo.

1 Comments:

At 6:53 PM , Blogger João B. Rangel said...

Estava viajando a trabalho, mas retornei a rotina. A propósito, vejo que a sua está repleta de turbulências.

 

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